Com base nos Livros de Linhagens (Livro Velho 3), Título XXX.º, página 107; na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, página 313 do 4º volume; no Armorial Lusitano, página 88; e no Historial do Apelido de Família do CAPB, o apelido “Barroso”, de raiz toponímica, teve a sua origem nas Terras de Barroso, em Trás-os-Montes. O primeiro que o usou, e que provinha da antiga linhagem dos Guedeões, retirou-o de uma torre no lugar de “Sipiões”, naquela região, da qual foi Senhor.
Foi ele D. Egas Gomes Barroso, filho de D. Gomes Mendes Guedeão e de sua mulher D. Chamôa Mendes de Sousa, ambos tratados no Nobilário do Conde D. Pedro, filho de D. Dinis, onde se vê ainda ser neto de D. Gueda, o Velho.
Foi D. Egas rico-homem dos Reis D. Sancho II e D. Afonso III, tendo ido em 1247, durante o reinado deste último soberano, ao cerco de Sevilha, em auxílio do Rei D. Fernando, o Santo, de Castela. Dos dois filhos de D. Egas vêm duas distintas linhagens: a dos Bastos, descendentes de seu filho segundo, D. Gomes Viegas de Basto, e os Barroso, provenientes do casamento do primogénito Gonçalo Viegas Barroso com D. Maria Fernandes de Lima. Destes ficou vasta geração, a qual manteve o uso do apelido, muitas vezes até por linha feminina. Fixando-se na região de Braga e Barcelos vieram a ser Senhores e administradores de bons Vínculos e Morgados, como os das Quintas da Falperra, do Eixidio, de Oleiros, ou de S. Jorge, que tinha Capela em S. Francisco, no Porto. As armas usadas por esta família são: de vermelho, cinco leões de púrpura, armados e linguados de ouro, cada um carregado de três ou de duas faixas também de ouro.
O concelho de Boticas está situado na parte noroeste de Portugal, província de Trás-os-Montes, Distrito de Vila Real. Criado no âmbito da reforma administrativa de 1836, o actual concelho de Boticas corresponde a uma parte da antiga terra do Barroso à qual deu o nome, pois é na sua área geográfica que existe a serra do Barroso e as povoações de Alturas do Barroso e Covas do Barroso, divisão administrativa e territorial que até então incorporava também o actual concelho de Montalegre e o extinto concelho de Ruivães, este hoje parte do concelho de Vieira do Minho.
A Vila de Boticas, então já lugar central, é, desde a criação do Concelho, a sede do Município. As armas e a bandeira do concelho de Boticas, são, de acordo com o parecer da Associação dos Arqueólogos Portugueses, de prata, com uma abelha de negro realçada a ouro, acompanhada de quatro espigas de trigo verde, cruzadas em ponta e atadas de vermelho. Coroa mural de quatro torres. Bandeira azul.
Juntas de Freguesia
Em resultado da lei nº 56/2012, de 8 de novembro, e da lei nº 11-a/2013, de 28 de janeiro, o concelho de Boticas foi alvo de uma reorganização administrativa, passando a ser constituído pelas seguintes dez freguesias:
Alturas do Barroso e Cerdedo
Ardãos e Bobadela
Beça
Boticas e Granja
Codessoso, Curros e Fiães do Tâmega
Covas do Barroso
Dornelas
Pinho
Sapiãos
Vilar e Viveiro
Mais informação sobre o Município de Boticas : http://www.cm-boticas.pt/
São numerosos os vestígios aqui presentes, legados por civilizações pré-históricas que levam a admitir mesmo a existência de povoamentos no longínquo período Paleolítico. É considerado deste período um instrumento de pedra encontrado na encosta da serra do Brunheiro. Porém, são abundantes os achados procedentes do Neolítico, do Calcolítico de Mairos, Pastoria, S. Lourenço, etc e das civilizações proto-históricas, nomeadamente nos múltiplos Castros situados no alto dos montes que envolvem toda a região do Alto Tâmega.
Foram as legiões romanas, que há dois milénios, dominaram esses homens, que até aí tinham vivido, como deuses, alcandorados no cimo das montanhas e se instalaram de modo especial no vale, fertilíssimo do Tâmega. Fixaram-se onde hoje é a cidade e distribuíram pequenas fortificações pelas alturas circundantes, aproveitando, para tais guardas-avançadas, alguns dos castros conquistados. Edificaram, presumivelmente, a primeira muralha que envolveu o aglomerado populacional; construíram a imponente ponte de Trajano, sobre a via Bracara-Asturica; tiraram proveito das águas quentes mínero-medicinais, implantando balneários termais; exploraram filões auríferos e outros recursos do solo e subsolo.
Tanta importância adquiriu este núcleo urbano, nessa época, que foi elevado à categoria de Município, quando no ano 79 dominava Vespasiano, primeiro César da Família Flavia. Será esta a origem de Aquae Flaviae, designação antiga da atual cidade de Chaves.
Situar-se-ia o imponente núcleo monumental e centro cívico da cidade no cerro envolvente da área hoje ocupada pela Igreja Matriz. O seu atual recorte lembra ainda o traçado de um acampamento romano, com o Fórum, o Capitólio e a Decumana que seria a rua Direita. De facto, neste perímetro foram encontrados os mais relevantes vestígios arqueológicos a testemunhá-lo, expostos no Museu da Região Flaviense, sendo mesmo de evidenciar uma lápide alusiva a um combate de gladiadores. A florescência da dominação romana verificou-se até ao início do século III, apagando-se gradualmente com a invasão dos povos denominados vulgarmente por Bárbaros. As invasões dos Suevos, Visigodos e Alanos, provenientes do leste europeu, puseram termo à colonização romana. As guerras entre Remismundo e Frumário que disputavam o direito ao trono, tiveram como consequência uma quase total destruição da cidade, a vitória de Frumário e a prisão do Idácio, notável Bispo de Chaves.
O período de dominação bárbara durou até que os mouros, povos do Norte de África, invadiram a região e venceram Rodrigo, o último monarca visigodo, no início do século VIII.
Com a invasão dos árabes, também o islamismo invadiu o espaço ocupado pelo cristianismo o que determinou uma azeda querela religiosa e provocou a fuga das populações residentes para as montanhas noroestinas com as inevitáveis destruições. As escaramuças entre mouros e cristãos duraram até ao século XI.
A cidade começou por ser reconquistada aos mouros no século IX, por D. Afonso, rei de Leão que a reconstruiu parcialmente. Porém, logo depois, no primeiro quartel do século X, voltou a cair no poder dos mouros, até que no século XI, D. Afonso III, rei de Leão, a resgatou, mandou reconstruir, povoar e cercar de muralhas.
Da presença islâmica remanesce, quase tão somente na cultura popular, uma grande variedade de lendas interligando castros, tesouros fabulosos e mouras encantadas.
Foi, provavelmente, por volta de 1160 que Chaves foi integrada no país que já era então Portugal, com a relevante intervenção dos lendários Ruy e Garcia Lopes tão intimamente ligados à história desta terra.
Pela sua situação fronteiriça, Chaves era vulnerável ao ataque dos invasores. D. Dinis, como medida de proteção, mandou levantar o Castelo e a fortificação muralhada que ainda hoje dominam o burgo citadino e a sua periferia, num grande raio.
Em 1253 realizou-se em Chaves. o casamento de D. Afonso III com a sua sobrinha D. Beatriz, filha de Afonso X, o Sábio; foi o Bolonhês quem concedeu à povoação o seu 1º foral, a 15 de Maio de 1258; D. Manuel I outorgaria novo foral em 1514. Aquando da Guerra da Independência, D. João I montou em redor de Chaves um cerco que durou 4 meses; tendo-se-lhe rendido a praça. O senhorio da vila foi então dada a D. Nuno Alvares Pereira, que o viria a ceder a D. Afonso, seu genro, fundador da Casa de Bragança, na qual Chaves, se conservou durante vários séculos.
A Cidade foi cenário de diversos episódios bélicos no século XIX, nela se tendo celebrado, a 20 de setembro de 1837, a designada Convenção de Chaves, após o combate de Ruivães, pondo termo à revolta cartista de 1837, conhecida pela revolta dos marechais. Em Chaves travou-se a 8 de julho de 1912, o combate entre as forças realistas de Paiva Couceiro e as do governo republicano, chefiadas pelo coronel Ribeiro de Carvalho, de que resultou o fim da 1ª incursão monárquica.
A 12 de Março de 1929 Chaves foi elevada à categoria de cidade.
Juntas de Freguesia
Em resultado da lei nº 56/2012, de 8 de novembro, e da lei nº 11-a/2013, de 28 de janeiro, o concelho de Chaves foi alvo de uma reorganização administrativa, passando a ser constituído pelas seguintes trinta e nove freguesias:
Águas Frias
Anelhe
Bustelo
Cimo de Vila da Castanheira
Curalha
Ervededo
Faiões
Lama de Arcos
Mairos
Moreiras
Nogueira da Montanha
Oura
Outeiro Seco
Paradela
Planalto de Monforte (União de Freguesias de Oucidres e Bobadela)
Redondelo
Sanfins
Santa Leocádia
Santa Maria Maior
Santo António de Monforte
Santo Estêvão
São Pedro de Agostém
São Vicente
Tronco
União de Freguesias de Calvão e Soutelinho da Raia
União de Freguesias de Eiras, São Julião de Montenegro e Cela
União de Freguesias de Loivos e Póvoa de Agrações
União de Freguesias de Madalena e Samaiões
União de Freguesias de Santa Cruz/Trindade e Sanjurge
União de Freguesias de Soutelo e Seara Velha
União de Freguesias de Travancas e Roriz
Vale da Anta
Vidago (União de Freguesias de Vidago, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras)
Vilar de Nantes
Vilarelho da Raia
Vilas Boas
Vila Verde da Raia
Vilela Seca
Vilela do Tâmega
Mais informação sobre o Município de Chaves http://www.chaves.pt/
“Há 3500/4000 anos, os nossos mais recentes antepassados, manifestando preocupações com o que haverá para além da morte, ergueram rudes monumentos funerários como as antas da Mourela e da Veiga ou as cistas da Vila da Ponte.”
Estes vestígios juntam-se a tantos outros que provam que a área do concelho de Montalegre já era povoada na época dos metais a fazer fé nesses vestígios que nos chegam da longínqua pré-história.
O povoamento deste território é depois feito pelos Celtas que erguem castros em número pelo menos igual ao das povoações do concelho. Com a chegada dos romanos, a região é atravessada pela via imperial e pontes, altura em que são também romanizados alguns castros. Existiram, fundadamente, nesta região, cidades romanas: Praesidium (em Vila da Ponte, identificada popularmente como Sabaraz) e Caladunum (em Cervos), das quais há alguns vestígios.
Dos Mouros não há indícios documentais que atestem a sua presença, exceptuando a tradição oral que lhes atribui tudo quanto de extraordinário e antiquíssimo existe.
Com o nascimento da nacionalidade, D. Afonso Henriques doou porções de terra ou coutos onde floresceram albergarias (Salto), hospitais (Vilar de Perdizes e Dornelas) ou mosteiros (Pitões). Sendo uma zona de fronteira com o reino da Galiza, são erguidos com preocupações defensivas os castelos de Gerês e Piconha e mais tarde do Portelo e de Montalegre. São atribuídos forais a Tourém, provavelmente por D. Sancho I em 1187, como cabeça das Terras da Piconha. Só em 9 de 1273 é que D. Afonso III, em carta de foral, funda a vila de Montalegre e o respectivo alcácer tornando-se cabeça das Terras de Barroso.
Este foral é depois confirmado por D. Dinis em 1289, D. Afonso IV em 1340, D. João II em 1491 e D. Manuel em 1515 converte-o em foral novo.
Na sequência da Guerra da Independência, no reinado de D. João I, as Terras de Barroso são oferecidas a D. Nuno, Condestável do Reino. As tropas francesas tiveram problemas de monta com os barrosões, na Misarela, em 1809.
Em 6 de Novembro de 1836, o concelho de Montalegre é dividido criando-se o município de Boticas e perderam-se, para o município de Vieira do Minho, o município de Vilar de Vacas (sediado em Ruivães) e, logo a seguir, o Couto Misto de Santiago de Rubiás.
A história recente de Montalegre é igual a tantas regiões do interior, marcadas por uma forte emigração, depauperação económica e abandono das actividades económicas tradicionais. Só com a institucionalização do Poder Local após o 25 de Abril de 1974 é que surgem condições de revitalização do concelho devido às alterações estruturais que aquele movimento democrático permitiu.
Juntas de Freguesia
Em resultado da lei nº 56/2012, de 8 de novembro, e da lei nº 11-a/2013, de 28 de janeiro, o concelho de Montalegre foi alvo de uma reorganização administrativa, passando a ser constituído pelas seguintes vinte e cinco freguesias:
Cabril
Cervos
Chã
Covelo do Gerês
Ferral
Gralhas
Morgade
Negrões
Outeiro
Pitões das Júnias
Reigoso
Salto
Santo André
Sarraquinhos
Solveira
Tourém
União de Freguesias de Cambeses, Donões e Mourilhe
União de Freguesias de Meixedo e Padornelos
União de Freguesias de Montalegre e Padroso
União de Freguesias de Paradela, Contim e Fiães
União de Freguesias de Seselhe e Covelães
União de Freguesias de Venda Nova e Pondras
União de Freguesias de Vilar de Perdizes e Meixide
União de Freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas
Vila da Ponte
Mais informação sobre o Município de Montalegre: https://www.cm-montalegre.pt/
Profundamente marcado pela bacia hidrográfica do Tâmega, o concelho de Ribeira de Pena possui uma grande variedade natural e cultural que se reflete na paisagem. Os vales profundos definidos pelo Tâmega e seus afluentes, viçosos no seu verde intenso, têm uma expressão agrícola, cultural e de povoamento tipicamente minhota. A norte e a sul, encostas alterosas revelam os maciços rochosos tipicamente transmontanos, do Barroso a norte, do Alvão a sul. Três marcas tão diferentes num território de 217,43 km2, que conferem ao concelho uma heterogeneidade única e a transformam numa atração paisagística, por muitos conhecida como a Sintra de Trás-os-Montes.
A riqueza de caça e boas condições para a prática da agricultura cedo levaram à fixação das primeiras comunidades, comprovada pelas dezenas de sítios arqueológicos da Antiguidade, desde o Neolítico à época de dominação Romana. Entre os diversos povoados fortificados e sítios de arte rupestre, merece especial referência a Estação de Arte Rupestre de Lamelas que ostenta uma das maiores concentrações de gravuras rupestres do Noroeste Peninsular.
Na Idade Média este território aparece integrado nas Terras de Pena, região de presúria Sousã localizada entre as Terras de Panóias, Chaves, Montenegro e Basto. As freguesias situadas no vale da ribeira do Tâmega recebem a designação “de Ribeira de Pena” por oposição ao outro núcleo das Terras de Pena, localizado no vale de Aguiar e então designado por Aguiar de Pena. Esta designação vem mais tarde a ser adotada para identificação do próprio concelho. Recebeu o seu primeiro Foral das mãos de D. Afonso IV a 29 de setembro de 1331 e foral novo por D. Manuel I a 16 de maio de 1517. Aquando da atribuição do foral manuelino, correspondia o seu território às paróquias de Salvador, Santa Marinha e Santo Aleixo. Esta situação terá motivado a transferência da sua sede para o Lugar do Pelourinho, povoação da Venda Nova, por ser uma zona geograficamente central.
D. Nuno Álvares Pereira, o Condestável, pelo seu casamento com D. Leonor Alvim, possuiu neste território diversas propriedades onde merece destaque a Quinta da Temporã que figurou no dote de sua filha Beatriz aquando do casamento com D. Afonso, primeiro duque de Bragança e base da futura casa real.
Em 1836 o concelho chegou a ser extinto no âmbito de uma reforma administrativa e integrado no concelho de Cerva. Entretanto restaurado, passa a integrar as freguesias do concelho de Cerva que é entretanto extinto, em 1853. Em 1895 recebe as freguesias de Canedo e de Fiães do Tâmega, aquando da extinção do concelho de Boticas, que veio a recuperar esta última com a sua restauração em 1898.
Em 1932, a Câmara Municipal é transferida para junto da Igreja Matriz, originando a nova vila de Ribeira de Pena que aí se desenvolve a partir de então. Entre as suas principais personalidades, destaque para o escritor Camilo Castelo Branco, que aí casou em 1841 com Joaquina Pereira de França, e para Afonso Pena, descendente da Casa de Touça-Boa que foi sexto Presidente da República do Brasil. Nossa Senhora da Guia é a padroeira do concelho, atraindo em agosto milhares de romeiros a uma das mais extensas procissões do país.
Juntas de Freguesia
Em resultado da lei nº 56/2012, de 8 de novembro, e da lei nº 11-a/2013, de 28 de janeiro, o concelho de Ribeira de Pena foi alvo de uma reorganização administrativa, passando a ser constituído pelas seguintes cinco freguesias:
Alvadia
Canedo
Santa Marinha
União de Freguesias de Cerva e limões
União de Freguesias de Salvador e Santo Aleixo
Mais informação sobre o Município de Ribeira de Pena: http://www.cm-rpena.pt/
Os primeiros documentos escritos que citam Valpaços datam do século XII. O próprio topónimo tem uma raiz claramente pré-nacional. A freguesia terá começado por ser um pequeno reduto habitado por nobres e famílias senhoriais, atraídas por um conjunto de privilégios tendentes a povoar aquela região tão próxima de Espanha.
O acontecimento mais importante da história de Valpaços deu-se seguramente em meados do século XIX. Em 16 de Novembro de 1846, durante a Guerra da Patuleia, aqui se defrontaram as tropas rivais. O movimento, que começara de forma espontânea e por ter características eminentemente populares, passava nesse momento a tomar proporções políticas. Cerca de duas dezenas de mortos marcaram a passagem por Valpaços de uma batalha que depois prosseguiu por terras de Murça. Segundo a lenda, participou na refrega o famoso Zé do Telhado, que inclusivamente teria salvo a vida ao visconde de Sá da Bandeira, ele que até fora lanceiro da rainha antes de se tornar salteador!
Valpaços foi elevada a vila em 1861, através de decreto real de 27 de março, assinado por D. Pedro V. Em 1936, chegava finalmente a sua representação heráldica. Agora revista para uma coroa de cinco castelos dado que passou a cidade em 1999.
Juntas de Freguesia
Em resultado da lei nº 56/2012, de 8 de novembro, e da lei nº 11-a/2013, de 28 de janeiro, o concelho de Valpaços foi alvo de uma reorganização administrativa, passando a ser constituído pelas seguintes vinte e cinco freguesias:
Água Revés e Crasto
Argeriz
Bouçoais
Canaveses
Carrazedo de Montenegro e Curros
Ervões
Fornos do pinhal
Friões
Lebução, Fiães e Nozelos
Padrela e Tazém
Possacos
Rio Torto
Santa Maria de Émeres
Santa Valha
Santiago da ribeira de Alhariz
São João da Corveira
São Pedro de Veiga de Lila
Serapicos
Sonim e Barreiros
Tinhela e Alvarelhos
Vales
Valpaços e Sanfins
Vassal
Veiga de Lila
Vilarandelo
Mais informação sobre o Município de Valpaços: https://valpacos.pt/
Conhecidas nos primórdios da nacionalidade como as terras de Aguiar de Pena, nome tirado do velho castelo roqueiro com a mesma designação, ou seja, da Pena, assente num penedo colossal que seria uma das referências da região, com o nome de Aguiar adivinha-lhe do facto de ser um povoado de águias.
Delimitada a norte pela terra de Chaves e Montenegro, a leste e sul pela terra de Panóias e a ocidente pelas terras de Bastos. A ocupação humana deste território, remonta à época megalítica, muito anterior à ocupação romana, como testemunham as várias, antas, mamoas, sepulturas e o espólio arqueológico encontrado em vários locais, principalmente na serra do Alvão.
Nos finais do século III a.C. começa a colonização romana do território atualmente português. Posteriormente e até à fundação do reino de Portugal, este território foi sucessivamente ocupado por Suevos, Visigodos e Muçulmanos. Após a criação do Reino, é atribuído o primeiro foral à Terra de Aguiar de Pena pelo Rei D. Sancho I, em 1206.
Juntas de Freguesia
Em resultado da lei nº 56/2012, de 8 de novembro, e da lei nº 11-a/2013, de 28 de janeiro, o concelho de Vila Pouca de Aguiar foi alvo de uma reorganização administrativa, passando a ser constituído pelas seguintes catorze freguesias:
Alfarela de Jales
Alvão
Bornes de Aguiar
Bragado
Capeludos de Aguiar
União de Freguesias de Pensalvos e Parada de Monteiros
Sabroso de Aguiar
Soutelo de Aguiar
Telões
Tresminas
Valoura
Vila Pouca de Aguiar
Vreia de Bornes
Vreia de Jales
Mais informação sobre o Município de Vila Pouca de Aguiar: https://cm-vpaguiar.pt/